sábado, 12 de dezembro de 2009

Estrela Guia

Numa linda noite de estrelas
De sonhos alados de sublime encanto
Ouvem-se passos na relva
Havia alguém caminhando

Caminhando em busca de abrigo
Ou um simples lugar
Onde pudesse
Dar a luz a um filho

Portas lhes foram fechadas
Abrigos foram negados
Obrigando-os assim
A instalar nos estábulos

E a noite entristeceu e silenciou
Mas! Eis que o silêncio foi quebrado
Por um grito, por um brado
Uma criança que chora, pois acaba de nascer

O mundo nesse momento se alegrou
Encheu-se de luz
Galos cantaram sinos badalaram
Anunciando. “NASCEU JESUS”

Nos vales então se ouviu
Uma sublime canção
Maria cantava uma canção de ninar
No céu a estrela guia surgiu
E seguiu em frente para os pastores guiar.

E que essa estrela ilumine a cada um de nós
Proporcionando a todos um FELIZ NATAL.


Erondina Junckes

domingo, 29 de novembro de 2009

Seg participa de evento Café de Natal


A Sociedade Escritores de Gaspar - Seg, participou do Café de Natal (26/11/09) , evento realizado pela Casa das Oficinas Dagobert Günther e Clube de Mães da Amizade, com o apoio da Sociedade Amigos da Biblioteca. No evento foram expostos trabalhos editados pelos autores da Seg.
.
O presidente da Seg, o escritor Dario Beduschi apresentou a entidade junto aos presentes e agradeceu o apoio da atual administração pública e juntamente ao Diretor de Cultura, Dayro Bornhausen da cidade de Gaspar. A escritora Marise Tribess Lages também representado a entidade fez a leitura de um poema de autoria de Erondina Juckes membro da Seg.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Poemas de Carlos Pena Filho

Esse poeta pernambucano falecido em 1960, injustamente não consta na lista dos poetas mais célebres, veja alguns exemplos dessa "injustiça":


Para Fazer um Soneto


Tome um pouco de azul, se a tarde é clara,
e espere um instante ocasional
neste curto intervalo Deus prepara
e lhe oferta a palavra inicial
Ai, adote uma atitude avara
se você preferir a cor local
não use mais que o sol da sua cara
e um pedaço de fundo de quintal

Se não procure o cinza e esta vagueza
das lembranças da infância, e não se apresse
antes, deixe levá-lo a correnteza

Mas ao chegar ao ponto em que se tece
dentro da escuridão a vã certeza
ponha tudo de lado e então comece.



Desmantelo Azul


Então pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas
Para extinguir de nós o azul ausente
e aprisionar o azul nas coisas gratas
Enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas

E afogados em nós nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço

E perdidos no azul nos contemplamos
e vimos que entre nascia um sul
vertiginosamente azul: azul.



Soneto das Definições


Não falarei de coisas, mas de inventos
e de pacientes buscas no esquisito.
Em breve, chegarei à cor do grito,
à música das cores e do vento.
Multiplicar-me-ei em mil cinzentos
(desta maneira, lúcido, me evito)
e a estes pés cansados de granito
saberei transformar em cataventos.

Daí, o meu desprezo a jogos claros
e nunca comparados ou medidos
como estes meus, ilógicos, mas raros.

Daí também, a enorme divergência
entre os dias e os jogos, divertidos
e feitos de beleza e improcedência.

Postado por: Edson Simon

domingo, 22 de novembro de 2009

Poemas Mário Quintana

Se fosse para citar um dos poemas mais lindos que já li, não poderiam esses ficarem de fora:

Os poemas

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...


Espelho

Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste..."


Se eu fosse um padre


Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,


não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,


Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!


Porque a poesia purifica a alma
... a um belo poema - ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!

Postado por: Edson Simon

domingo, 25 de outubro de 2009

SEG participa de conferência



O presidente da SEG – Sociedade Escritores de Gaspar, o escritor Dario Beduschi, representou a entidade na 1ª Conferência Municipal de Cultura que aconteceu no dia 14 de outubro na cidade de Gaspar.

Com o tema Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento foram discutidas estratégias que nortearão as políticas culturais do município. Também participaram do encontro o poeta Anísio Lana e à escritora Marcia Meis.

AL participa de sua sexta antologia

Anísio Lana Participa da coletânea As Cartas Que Nunca Mandei, com a crônica Bandeira Verde Amarela. Essa é a sexta participação do autor em antologias.
.
O livro As Cartas Que Nunca Mandei, é elaborado pelo projeto 48 horas do jornalista e escritor Marcelo Puglia da cidade de São Paulo/SP. Para ler o texto clique aqui.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Inauguração da Praça Magnólia em Gaspar

Inauguração da Praça Magnólia em Gaspar 23/09/2009

No dia 21, o Comunidade Educativa de Gaspar (SC) inaugurou a Praça Magnólia, um espaço dedicado à leitura. Na ocasião, os colaboradores puderam ouvir histórias, conhecer o projeto Escola Sustentável, desenvolvido em sete instituições da rede de Gaspar, além de assistir a uma apresentação musical dos alunos das escolas Angélica Souza Costa e Mônica Sabel.
O nome da praça foi escolhido devido a uma árvore conhecida como Magnólia, localizada ao lado do quiosque, em frente ao refeitório, local onde será realizado mensalmente o Dia da Leitura.
Você também pode contribuir com este projeto, participando desses momentos, coordenados pela Fundação Bunge, e tornando-se um voluntário. Mais informações podem ser obtidas com a
coordenadora do Comunidade Educativa de Gaspar, Marilda Gimenez Valente, pelo telefone (47)
3331-2482.
Confira abaixo o poema escrito especialmente para o evento. É de autoria de Edson Simon, voluntário e colaborador, da área de Controladoria, em Gaspar:

Magnólia

Enquanto o vento vasculha folhas
Sua impaciência derruba a sombra
E tudo entra na história
Contada sob Magnólia

Lugar onde a fantasia se encontra
E o tempo se perde
Quando a leitura tem hora
Se encanta Magnólia

O conhecimento permanece vivo
Por mais que se queimem livros
Fica tudo guardado na memória
Mas isso, já é uma outra história

sábado, 26 de setembro de 2009

Jornal Metas - Espaço da SEG 26set2009


O Desafio de ser poeta


Como gosto de desafios resolvi ser poeta (afinal, como e quando alguém se torna poeta?). O drama do poeta iniciante é ter uma publicação, pois nos cobram experiência no primeiro emprego. Ultrapassado esse primeiro obstáculo, ainda é necessária a venda dos livros. Livros de poesia não figuram nas listas de compra desse consumismo contemporâneo desenfreado e nem nas listas dos mais vendidos. A maioria dos grandes poetas não conseguiu ver em vida seus nomes tornarem-se referência. Recordo o mais célebre poeta do nosso estado: João da Cruz e Sousa. Além de todos os desafios que são comuns aos poetas ainda teve que enfrentar o preconceito da época, filho de negros alforriados, desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa - de quem adotou o nome de família. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais. Aos oito anos, já recitava versos seus, em homenagem a seu protetor. A despeito da sua educação refinada com a morte do seu tutor teve que trabalhar e novos desafios apareceram e iniciava-se sua grande obra.Em 1885 lançou o primeiro livro, “Tropos e Fantasias” em parceria com Virgílio Várzea. Em Fevereiro de 1893, publica “Missal” (prosa poética) e em agosto, “Broquéis” (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Postumamente, foram lançados seus livros “Evocações” (1898), “Faróis” (1900) e “Últimos Sonetos” (1905), em edições organizadas por Nestor Vítor.Em 1893 casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem tem quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a a loucura. Em 1894, foi diagnosticada a tuberculose que o levou para Sítio (MG), na esperança de uma melhora que não aconteceu. Entretanto, a beleza singular de sua obra superou todos os revezes e atravessa muitas portas fechadas, inclusive as do tempo, porque ainda hoje ler Cruz e Souza é um deleite até para o leitor mais inexperiente.Ou seja, as oportunidades podem nos ser negadas muitas vezes, porém o talento é inegável e esse talento nem o tempo, nem os desafios conseguem abafar nossas palavras. Os desafios para os poetas continuam nas suas mais variadas formas, mas não são capazes de cercear nossas palavras nem nos engessar a ponto impedir novas composições:

Herança


Os versos ternos

Debruçados no papel

Podem ter um papel eterno

Para aqueles que lêem

Na mesma sintonia

Que os versos têm

O poeta talvez

Nem tivesse

Tal pretensão


Resignado,

Sabe que não é eterno

Mas seus versos serão.


Edson Simon

sábado, 29 de agosto de 2009

Um único partido chamado Brasil

por Anísio Lana

Diz-me! Que sonhar ainda é possível Que derrubar o MURO Da desigualdade, da injustiça, não é uma utopia.

Diz-me! Que posso acreditar nos homens que dizem fazer o bem Mais me diz o que faço quando descubro que eles São os tijolos desse MURO pelo qual Entôo um canto de luta E de braços e gente simples Convocando-s para derrubar a muralha perversa.

Diz-me! Faz-me acreditar que o MURO pode ser quebrado E cada pedaço distribuído de igual para igual Diz que a bandeira que levanto e as palavras De ordem gravado no peito Possuem essa força que foi me dado Como o sagrado pão para alimentar A cada dia sofrido, de sol em sol A minha esperança.

Diz-me! Que a esperança ainda possui o poder De fazer enxergar na mesma mesa, Na mesma cidade, no mesmo país A igualdade sendo praticada Onde negros, brancos Sejam uma raça apenas, uma religião Um único partido chamado Brasil.

Diz-me! Que os ideais que construíram as grandes nações Os pensamentos que libertaram povos Que balas que mataram heróis De um sonho-liberdade Ainda resistem, sobrevivem Em uma sociedade onde o ter é mais Precioso que o dom da vida.

Diz-me! Com que cara, com que máscara Que nova ideologia vou plantar em meus irmãos Vítimas da escravatura moderna, De uma nação mentirosa Que os seus pobres desejos De ter uma casa, uma aposentadoria digna Uma educação libertadora, uma velhice E morte descente. São os tijolos que constroem esse MURO Ideologicamente podre, eternamente inquebrável Um MURO feito de homens...

Participa da Antologia Filhos da Luz, Obras selecionadas na V Seletiva de Poesias, Contos e Crônicas de Barra Bonita – São Paulo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Jornal Metas - Espaço da SEG Junho2009

O irreverente Michael Jackson

Do sol à lua
Do inverno ao verão
Do ser ou não ser
Do tudo ao nada

Da luz à escuridão
Da história à memória
Das noites iluminadas
Às frias e cinzentas madrugadas

Do começo ao fim
Do sorriso às lágrimas
Da raiz à última folha
Da indagação à escolha

Do preto ao branco
Da vida à morte
Do grito ao silêncio
Do menino travesso

Do jeito irreverente de viver
Ao triste enigma de morrer
Som, música, inspiração
E a dor de muitos corações

Da terra aos céus
Dos palcos às ruas
Do começo ao fim
A irreverência sua

Do som à canção
Seu sucesso não foi nem será em vão

Menino sem rumo
Irreverência incondicional
Coração de terna travessura
Homem de sucesso
Amante da dança e da música
Elétrico dançarino
Luz do pop

Jovem sem medo
Alma de poeta
Carente talvez de amor
Kantista alucinado
Saudades somente saudades
Onde estás continuas dançando
No espaço, no céu, onde estiveres os anjos dançam contigo

Erondina Junckes

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Espaço literário no Metas



Espaço literário no Metas



29 de Junho de 2009



Sociedade Escritores de Gaspar ganha espaço mensal no
Jornal Metas com estreia nesta edição Muitos já conhecem o trabalho da Sociedade Escritores de
Gaspar (SEG), porém, os leitores terão a partir de hoje (27), mais chances de apreciar o trabalho desses homens e mulheres amantes da literatura. Agora a SEG, no último sábado de cada
mês terá uma coluna no Jornal Metas para expor o trabalho de seus membros.
Serão contos, poesias, romances e crônicas com várias temáticas para os leitores se familiarizarem ainda mais com esse grupo que mantém vivo o pensamento de Monteiro Lobato, “Um país se faz com homens e livros”.
Para os escritores, a coluna dará a oportunidade de aprimorarem seus talentos, que já renderam a publicação de dez obras dos mais variados estilos.
Cada coluna terá um escritor expondo seu trabalho e nessa primeira quem estreia é o presidente da sociedade, Dario Beduschi, que decidiu fazer o rodízio para que os integrantes possam mostrar seus trabalhos.
“Decidimos fazer dessa forma para que todos tenham seu espaço e também é uma forma de oferecer aos leitores um
conteúdo diversificado, sem ser repetitivo e maçante”, explicou Dario.
A coluna será publicada no caderno Cultura & Lazer, na página 2, no último sábado de cada mês e também estará disponível de forma permanente no site www.jornalmetas.com.br.
Quem quiser conferir o trabalho desses escritores também pode acessar o blog da sociedade
http://sociedadeescritoresdegaspar.blogspot.com/.
A SEG
A Sociedade Escritores de Gaspar hoje tem 10 membros, que se reúnem no Coreto Municipal, na terceira terça-feira de cada mês. A entidade está sendo regularizada para poder receber incentivos culturais e também poder desenvolver
projetos de incentivo à leitura.
O Grupo
Presidente: Dario Beduschi
Vice-presidente: Orondina Junckes
Secretária: Marcia Meis
Tesoureiro: Edson Simon
Assessoria Imprensa: Anísio Lana
Conselho Fiscal: José Norberto Schneider, Leonardo Borges Lages, Marise Tribess Lages, Odirley Souza e Vonei Fantoni.
Alguns dos escritores da SEG: Dario, Orondina,
Márcia, Edson e Leonardo (foto)

sábado, 27 de junho de 2009

Ser criança

SER CRIANÇASOU PEQUENO, SOU FRAGIL, INOCENTE,MAS JÁ SEI SONHAR.SONHAR COM PAIS ME CUIDANDO, COM ESCOLA E BOA MORADIA.MAS PRA MIM TUDO ISSO É SONHO,POIS SOU UM MENIMO DE RUA.MINHA CASA É A RUA; MEUS PAIS SÃOS MOLEQUES.MAIORES QUE EU, QUE ME FORÇAM A ROUBAR E ME DROGAR.QUERIA APRENDER A LER E SECREVER, MAS TENHO QUE APRENDER A BATER CARTEIRAS.MINHAS REFEIÇOES SÃO RESTOS TIRADOS DE LIXO. OU A BONDADEDE DESCONHECIDOS.SOU CRIANÇA, MAS JÁ SOFRO, COM A DESCRIMINAÇÃO.POR SER UM MENINO DE RUA.ACREDITO QUE UM DIA, O HOMEM, TERA CONCIENCIA, E NÃO DEIXARA.MAS SEUS FILHOS ABANDONADOS A PROPRIA SORTE,E NESSE DIA, UMA CRIANÇA COMO EU NÃO PRESCISAREI,MAS VIVER DE UM SONHO E SIM SER UMA REALIDADEDE SER APENAS UMA CRIANÇA.

Marcia Meis

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quando chove

Já que poesia não é para ser segredo de ninguém, compartilho com vocês,

Se encontrares outros passe adiante, para não ficar nem só com dois nem com três;

Quando chove

Quando chove
As árvores batem palmas
E eu sem calma me deito
No oco do peito
Motor da sensação

Sentir a chuva que rola
Rolando momentos
Os ventos enrolam
No vértice das janelas

O sabor da tarde
O aroma, o alarde
Sabor do dia
Em matéria de café

Eu vejo o vento
Suspiro o tempo
Gosto do gosto
E por fim ouço
Um som calmo e intermitente
A tarde
Quando chove. . .

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Falar de Poesia

Falar da arte de poetizar, é retratar a realidade do ser humano, contemplando seus sonhos, ideais, alegrias e tristezas.
Uma das artes, dentre muitas que exige de seu protagonista ações críticas ressaltando a inspiração e criatividade. A poesia não nasce aleatoriamente, sem que perceba algum tipo de sentimento que invariavelmente manifesta-se de acordo com o nosso desenvolvimento, sendo esse interior, independente de ser intelectual.
Entretanto, a sensibilidade é inerente ao ser humano e que portanto, refletir, recitar e descrever poesia, é preciso "ouvir o silêncio", sentir o coração, levitando a alma com emoção e sentimentos, ecoando com expressividade o que os olhos humano não conseguem observar.
A proposta é que a pessoa reflita, e perceba suas habilidades elevando até sua auto-estima e qualidade de vida. Tais quesitos são imprescindiveis em tempos modernos.
Criar pode levar a soluções de seus conflitos internos, pelo qual o homem vive. A expressão poética dá vida e sentido, promovendo e provocando o encorajamento do homem que é um ser inacabado que nasce cresce e desenvolve em um convívio social.

Jose Norberto Schneider Schneider

sábado, 2 de maio de 2009

Liberdade e afeto


Estive tão longe
Quando queríamos estar perto
Na linha do horizonte
És minha capital, meu deserto

Sonhei, vivi o distante
Não esqueci, além do mais
Sequer por um instante
Que eu te vivo demais

Adormeci um sono aberto
Nos ombros dos agoras
Quando nem mesmo desperto
O real parecia ter ido embora

A cidade é fantasia
Não cansa de inventar
Quando o dia tardia
Minhas madrugadas de cada dia

Quem é vivo sempre aparece
Longe ou perto
O amor sempre acontece
Agora o ciclo está completo


Edson Simon

Mulheres




EXISTEM TANTAS...
A DE JESUS, MULHER SOFRIDA
A DA PENHA, MULHER CORAJOSA
A DO TÊNIS, MULHER VITORIOSA

EXISTEM TANTAS...
A DO LAMPIÃO, MULHER MACHO
A DA INGLATERRA, MULHER RAINHA
A DE PORTUGAL, MULHER LOUCA

EXISTEM TANTAS...
A QUE VENCEU ÁGUAS, MULHER PEIXE
A DA VIDA, MULHER PECADO
A QUE CANTA, MULHER GREGA

EXISTEM TANTAS...
MAS SE MARIA NÃO FORES
TAMBÉM NÃO TE IMPORTES
ÉS MULHER.

DARIO BEDUSCHI

terça-feira, 21 de abril de 2009

Apenas uma palavra


Apenas uma palavra que juntando-se a outras virou uma frase.
Uma bela frase que tocou em um coração.
Coração alado que ficou calado mas a frase não saiu do pensamento e aos poucos foi virando um soneto e as palavrinhas foram se transformando em verso e no momento certo elas estavam perto, e saíram dos lábios num segundo de inspiração, rasgaram o tempo e foram ao coração.
Tiveram sentido na vida, um sentido todo especial.
No momento certo entre tantas palavras vãs ela surgiu do nada e no meio da madrugada como pétala orvalhada com perfume suave de flor e foi pronunciada e salvou, o rigorosíssimo amor.

Orondina Junckes