quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quando chove

Já que poesia não é para ser segredo de ninguém, compartilho com vocês,

Se encontrares outros passe adiante, para não ficar nem só com dois nem com três;

Quando chove

Quando chove
As árvores batem palmas
E eu sem calma me deito
No oco do peito
Motor da sensação

Sentir a chuva que rola
Rolando momentos
Os ventos enrolam
No vértice das janelas

O sabor da tarde
O aroma, o alarde
Sabor do dia
Em matéria de café

Eu vejo o vento
Suspiro o tempo
Gosto do gosto
E por fim ouço
Um som calmo e intermitente
A tarde
Quando chove. . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário