sexta-feira, 20 de agosto de 2010

BIENAL DO LIVRO (II)

Qualidade de vida?
Cultural!
Bienal do livro
Possível...
Passível...

Harmonia plena
Astral pleno
Relação plena

A família Bienal
Brusque...
Gaspar...
Blumenau...

Congrega pessoas
Humanas
Sonhadoras...
Idealizadoras...

Donde
Valores
Conceitos
Expressam

AMOR...
AMAR...

Em um mundo
Possível...
Passível...

Literalmente
Com Bienal
Cultural


Schneider
14/08/2010

BIENAL DO LIVRO

A grande metrópole
Protagoniza
Artistas
De todos os gêneros

Edita
Cotidianamente...
Diuturnamente...

A vida
Impressa
No cenário
Cultural

Palco da vida
De eventos

Museu da língua
Portuguesa...
Ibirapuera...
Pacaembu...

Encontros...
Encantos...
Na noite paulistana
Na terra da garoa

Cenário histórico
Cultural

Em um contraste
Do homem
Urbano...
Sub-urbano
Em meio aos arranha-céus
Arquitetônicos

Da desigualdade
Urbana...
Cultural...



Permeando seus
Lindeiros
Lojistas...sacoleiros...
Barraqueiros....


Em um
Ir e vir
Frenético


O céu
Abarca
A massa

Diuturnamente...
Cotidianamente...

Em madrugada
Gelada
de economia
aquecida

E seus transeuntes
Transcendem
abrigando
milhões
Em relações
Comerciais

Entretanto,
A grande metrópole
Pulsa os mais
Variados
Gêneros

Expressando
A vida
Na arte
Vivida

Sim, A Bienal do Livro
É apenas um dos eventos
No palco
Da realidade
Artística contida
Na sobrevida
Cultural

Na grande metrópole
Ceara
De gêneros



Schneider
14/08/2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Série poética cidade de São Paulo Parte II

Lá na terra da garoa (A.Lana)

Suas ruas sujas, sua gente diferente, é no fundo como todo mundo é
São Paulo é apenas grande
Tem tudo e não tem nada

Nas calçadas, madrugadas
Tribos alucinadas a procura de um mundo pararelo
Entre o lixo e pichações de prédios
Resiste o encanto pertecente apenas a grandes monstros

É o encontro eterno entre o antigo e o morderno
Inspiração para poemas de amor e de dor
São Paulo é uma ferida e também uma flor

É como o fogo dos mendigos da praça
É como o velho de roupa de papel da vinte e cinco de março
É como o sem rosto sentado desolado na estação da luz
Quem passa não vê e quem vê finge não sentir a decadência de sua própria espécie

De todas suas belezas vistas, a fragilidade humana sempre é a mais chocante
E tudo isso se repete nesse mesmo instante
Lá na terra da garoa.
.

Série poética cidade de São Paulo Parte I

Mais do que um olhar (Marcia Meis)



Passamos o tempo negando olhar
Coisas que a vida insite em monstrar
A beleza da flor do jardim
E a tristeza de Ser Humano a se maltratar

Passamos o tempo
E muitas vezes sem viver
Voltados para dentro de nós
Esquecendo de olhar
O que está acontecendo ao nosso redor

E se pararmos para olhar
Vimos coisas a nos emocionar
O homem se camuflando
Para ver se com isso
Pode se fazer notar

Pasamos o tempo, a olhar
Ou apenas olhamos o tempo a passar.

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