quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Áh se pudéssemos produzir pelo menos, 1/3 do que ele produziu nos totais 21 anos de sua vida!

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O QUE É - SIMPATIA
A UMA MENINA


Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.

Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.

São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais:
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.

Simpatia - meu anjinho,
É o canto do passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'agôsto,
É o que me inspira teu rosto...
- Simpatia - é - quase amor!


Indaiaçu - 1857

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

BIENAL DO LIVRO (II)

Qualidade de vida?
Cultural!
Bienal do livro
Possível...
Passível...

Harmonia plena
Astral pleno
Relação plena

A família Bienal
Brusque...
Gaspar...
Blumenau...

Congrega pessoas
Humanas
Sonhadoras...
Idealizadoras...

Donde
Valores
Conceitos
Expressam

AMOR...
AMAR...

Em um mundo
Possível...
Passível...

Literalmente
Com Bienal
Cultural


Schneider
14/08/2010

BIENAL DO LIVRO

A grande metrópole
Protagoniza
Artistas
De todos os gêneros

Edita
Cotidianamente...
Diuturnamente...

A vida
Impressa
No cenário
Cultural

Palco da vida
De eventos

Museu da língua
Portuguesa...
Ibirapuera...
Pacaembu...

Encontros...
Encantos...
Na noite paulistana
Na terra da garoa

Cenário histórico
Cultural

Em um contraste
Do homem
Urbano...
Sub-urbano
Em meio aos arranha-céus
Arquitetônicos

Da desigualdade
Urbana...
Cultural...



Permeando seus
Lindeiros
Lojistas...sacoleiros...
Barraqueiros....


Em um
Ir e vir
Frenético


O céu
Abarca
A massa

Diuturnamente...
Cotidianamente...

Em madrugada
Gelada
de economia
aquecida

E seus transeuntes
Transcendem
abrigando
milhões
Em relações
Comerciais

Entretanto,
A grande metrópole
Pulsa os mais
Variados
Gêneros

Expressando
A vida
Na arte
Vivida

Sim, A Bienal do Livro
É apenas um dos eventos
No palco
Da realidade
Artística contida
Na sobrevida
Cultural

Na grande metrópole
Ceara
De gêneros



Schneider
14/08/2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Série poética cidade de São Paulo Parte II

Lá na terra da garoa (A.Lana)

Suas ruas sujas, sua gente diferente, é no fundo como todo mundo é
São Paulo é apenas grande
Tem tudo e não tem nada

Nas calçadas, madrugadas
Tribos alucinadas a procura de um mundo pararelo
Entre o lixo e pichações de prédios
Resiste o encanto pertecente apenas a grandes monstros

É o encontro eterno entre o antigo e o morderno
Inspiração para poemas de amor e de dor
São Paulo é uma ferida e também uma flor

É como o fogo dos mendigos da praça
É como o velho de roupa de papel da vinte e cinco de março
É como o sem rosto sentado desolado na estação da luz
Quem passa não vê e quem vê finge não sentir a decadência de sua própria espécie

De todas suas belezas vistas, a fragilidade humana sempre é a mais chocante
E tudo isso se repete nesse mesmo instante
Lá na terra da garoa.
.

Série poética cidade de São Paulo Parte I

Mais do que um olhar (Marcia Meis)



Passamos o tempo negando olhar
Coisas que a vida insite em monstrar
A beleza da flor do jardim
E a tristeza de Ser Humano a se maltratar

Passamos o tempo
E muitas vezes sem viver
Voltados para dentro de nós
Esquecendo de olhar
O que está acontecendo ao nosso redor

E se pararmos para olhar
Vimos coisas a nos emocionar
O homem se camuflando
Para ver se com isso
Pode se fazer notar

Pasamos o tempo, a olhar
Ou apenas olhamos o tempo a passar.

.

sábado, 17 de julho de 2010

Reunião da SEG no Zoni Mais Café




Como sempre acontece, na terceira quinta-feira de todos mês, a Sociedade Escritores de Gaspar se reuniu nesse dia 15 de julho. Diferente do local eleito como sede, no coreto da prefeitura, essa vez a reunião se deu nas dependências do Zoni Mais. Além do já tão agradável encontro desses entusiastas da literatura, o aconchego do local proporcionou bons momentos as convivas, com um bom vinho, café e lanches. Os proprietários agradeceram a escolha e nós à hospitalidade.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Iniciei meu dia hoje, relembrando um dos poetas que me inspiram: Não há quem não se renda à grandiosidade desses versos! Trazem uma reflexão profunda e certa a quem se dispõe a escrever:

Às vezes entre a tormenta

Às vezes entre a tormenta,
quando já umedeceu,
raia uma nesga no céu,
com que a alma se alimenta.

E às vezes entre o torpor
que não é tormenta da alma,
raia uma espécie de calma
que não conhece o langor.

E, quer num quer noutro caso,
como o mal feito está feito,
restam os versos que deito,
vinho no copo do acaso.

Porque verdadeiramente
sentir é tão complicado
que só andando enganado
é que se crê que se sente.

Sofremos? Os versos pecam.
Mentimos? Os versos falham.
E tudo é chuvas que orvalham
folhas caídas que secam.




Fernando Pessoa